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Frozen – Uma Aventura Congelante, a nova produção da Walt Disney, cumpre a maioria dos padrões do estúdio de animação mais famoso do planeta, isto é, a qualidade fílmica, mensagem positiva nas entrelinhas, carisma das personagens principais, aliados a um personagem secundário divertido – no caso, um bonequinho de neve- estão presentes na fábula. Entretanto, há algumas lacunas e excedentes na explicação da história.
Ficha Técnica
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Frozen – Uma Aventura Congelante, a nova produção da Walt Disney, cumpre a maioria dos padrões do estúdio de animação mais famoso do planeta, isto é, a qualidade fílmica, mensagem positiva nas entrelinhas, carisma das personagens principais, aliados a um personagem secundário divertido – no caso, um bonequinho de neve- estão presentes na fábula. Entretanto, há algumas lacunas e excedentes na explicação da história.
Na
trama, duas irmãs crianças são impedidas de brincarem juntas pois a mais velha,
Elsa (Idina Menzel) está amaldiçoada;
tudo em que ela toca transforma-se em gelo (mas por que ela possui a
maldição?). Por isso, ela e a caçula Anna (Kristen Bell) crescem afastadas. Com a
morte dos pais, Elsa deve assumir o trono herdado, e em tal momento ela revela
o seu segredo, estragando a sua festa de cerimônia e congelando a cidade
inteira devido a maldição, cabendo a Anna
a missão em resgatar a irmã que se isola em um lugar distante.
Ainda que possua excessos, “Frozen” diverte e refresca o verão
Os
criadores de Detona Ralph e Tá dando Onda, Jennifer Lee e Chris Buck embarcam
nesta aventura congelante criando personagens mais misteriosos (Hans, Santino Fontana) e inovadores que as produções
passadas. Passada mais da metade do filme, não se sabe ao certo quem é o
verdadeiro vilão da história, o que pode confundir um pouco a cabeça do público
mirim e diminuir a cota de gargalhadas, se não fosse a presença do boneco de
neve nada Olaf (Josh Gad, e na voz dublada,
Fábio Porchat).
Outro
quesito marcante em Frozen é a
entrada do personagem quebrador de gelo Kristoff
(Jonathan Groff) que
diferentemente ao que se vê em animações da Disney, não consegue tomar as
rédeas das complicações ao tentar ajudar Anna. Pelo contrário, ela é a responsável por tomar as decisões.
Não
somente as irmãs aparecem na história ainda na infância, o próprio Kristoff aparece no início da animação,
para quê, se não existe um gancho com a trama central? Perde-se uma boa
oportunidade para uma boa história de amor impossível, ainda crianças, entre
ele e Anna e alonga-se o filme sem necessidade. A inovação é comedida. E o que dizer dos amigos “estranhos” do
quebrador de gelo, os quais sem explicação alguma dizem o que eles devem fazer
para salvar Elza.
Mas
é claro, Frozen – Uma Aventura Congelante é dedicado a criançada e
talvez estes pormenores passem despercebidos; no final de contas, o verão está
aí, calor em qualquer hora do dia, e nem que seja por um momento, assistir
Frozen no cinema é uma aventura refrescante.
Por: Tiago Canavarros
Nota: 6
Frozen
– Uma Aventura Congelante (Frozen) - 102 min
EUA – 2013
Direção: Chris Buck e Jennifer Lee
Roteiro: Jennifer
Lee
Elenco: Kristen
Bell, Josh Gad, Idina Menzel, Jonathan Groff
Estreia 3/1
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