Raiva (Kalevet) tem sido anunciado como o primeiro filme de terror rodado em Israel. Mas, se não fosse falado em hebraico, passaria por uma produção norte-americana. Os roteiristas e diretores Aharon Keshales e Navot Papushado nem sequer disfarçam a forte influência de diretores como Wes Craven (de Pânico 4), Tom Holland (de A Hora do Espanto) e outros do mesmo time.
A história começa com uma mulher, Tali, presa em uma armadilha em uma floresta, com seu irmão Ofer tentando resgatá-la. Quando sai para procurar ajuda, ele é atropelado por um carro com dois casais de jovens que estavam perdidos na estrada deserta. Os dois rapazes, Mike e Pini, seguem com Ofer para tentar salvar Tali, enquanto as garotas Adi e Shir chamam a polícia pelo celular. Porém, na ausência de Ofer, um estranho retira Tali do buraco, a amordaça e amarra suas mãos. Quando os rapazes chegam ao local onde Ofer deixou sua irmã, não a encontram e passam a duvidar da história. Nesse meio tempo, dois policiais abordam as moças, e um deles, Yuval, passa a assediá-las.
A partir daí, as mortes se sucedem. Como na maioria dos filmes do gênero, os eventos não seguem nenhuma lógica. Mas, como obedece às fórmulas desse tipo de narrativa, é possível saber exatamente quando algum assassinato vai acontecer. A pergunta então é apenas como; há explosão de mina terrestre, golpes de machado, atropelamento, estaca... Há também algum espaço para humor, de alguma forma sempre presente em histórias de terror para adolescentes.
Tecnicamente bem realizado, com atores adequados aos papéis e até com algumas atuações um pouco mais competentes da dupla que faz os policiais Danny e Yuval (Lior Ashkenazi e Danny Geva), Raiva pode ser considerado bem-sucedido, principalmente se lembrarmos que é uma primeira tentativa. Esperemos que os próximos sejam mais originais e tenham algo mais de Israel do que apenas o idioma. E que os títulos façam algum sentido.
Por: Gilson Carvalho
A história começa com uma mulher, Tali, presa em uma armadilha em uma floresta, com seu irmão Ofer tentando resgatá-la. Quando sai para procurar ajuda, ele é atropelado por um carro com dois casais de jovens que estavam perdidos na estrada deserta. Os dois rapazes, Mike e Pini, seguem com Ofer para tentar salvar Tali, enquanto as garotas Adi e Shir chamam a polícia pelo celular. Porém, na ausência de Ofer, um estranho retira Tali do buraco, a amordaça e amarra suas mãos. Quando os rapazes chegam ao local onde Ofer deixou sua irmã, não a encontram e passam a duvidar da história. Nesse meio tempo, dois policiais abordam as moças, e um deles, Yuval, passa a assediá-las.
A partir daí, as mortes se sucedem. Como na maioria dos filmes do gênero, os eventos não seguem nenhuma lógica. Mas, como obedece às fórmulas desse tipo de narrativa, é possível saber exatamente quando algum assassinato vai acontecer. A pergunta então é apenas como; há explosão de mina terrestre, golpes de machado, atropelamento, estaca... Há também algum espaço para humor, de alguma forma sempre presente em histórias de terror para adolescentes.
Tecnicamente bem realizado, com atores adequados aos papéis e até com algumas atuações um pouco mais competentes da dupla que faz os policiais Danny e Yuval (Lior Ashkenazi e Danny Geva), Raiva pode ser considerado bem-sucedido, principalmente se lembrarmos que é uma primeira tentativa. Esperemos que os próximos sejam mais originais e tenham algo mais de Israel do que apenas o idioma. E que os títulos façam algum sentido.
Por: Gilson Carvalho
Raiva (Kalevet/ Rabies) – 90 min
Israel – 2010
Direção e Roteiro: Aharon Keshales, Navot Papushado
Elenco: Lior Ashkenazi, Ania Bukstein, Danny Geva, Yael Grobglas, Ran Danker, Henry David, Liat Harley, Menashe Noy, Efrat Boimold, Yaron Motola
Estreia: 06 de outubro (Festival do Rio 2011)
Israel – 2010
Direção e Roteiro: Aharon Keshales, Navot Papushado
Elenco: Lior Ashkenazi, Ania Bukstein, Danny Geva, Yael Grobglas, Ran Danker, Henry David, Liat Harley, Menashe Noy, Efrat Boimold, Yaron Motola
Estreia: 06 de outubro (Festival do Rio 2011)
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